Condenar será impossível, ate mesmo o mais desaquado para ti que sempre foste tão justo. Aparentemente fácil julgar, última coisa farei sobre ti e sobre nós. As presenças de azul nas nossas vidas carregam demasiados momentos proporcionais à dor que resta. Adimirar-te como espelho meu, lição imperdível que nem de um livro, filme ou palestra iria retirar. Palavras doces de mel, de quem sabe como prender abelha, impossibilidades fisicas e contemporâneas que nos separam de um sopro só, desorganizaram o espirito leve e transparente de quem ama. As lágrimas que querem deixar-se afixar no rosto, vincadas de sal, vão perder-se na fonte. A nascente vai recuperando devagar, dia para dia, em horas lentas que determinam equanimidade fisica e psicológica. A ilusão, o fascínio ou deslumbre de um olhar, de uma alma, atirou-me para um beco sem saida, para experiências e histórias a juntar ao meu livro pessoal. Terás o lugar que entenderei que deverás ter, junto a mim, para me lembrar com orgulho e força que soubeste carregar todos os dias. Tomo a decisão certa, não ao te marcar como rei da selva mas antes como leaozinho que a todo o custo procurou uma saída. Dá-te ao luxo. Publicidade não oferece reconhecimento, pelo contrario, a libertação primária da voz interior. Cada vez que olhar para a linha do horizonte saberei que reparas, proteges e cuidas, da mesma forma que ao tocar a mão na delicadeza da tua essência encontrarei a minha libertação.
By, Marta Mendes
By, Marta Mendes
Sem comentários:
Enviar um comentário