quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Levantar


A
lcanço o fim do dia pela janela da minha praia. A tua cor dourada, quente, intensa, alanrajada, reforça um acolhimento, uma tristeza estranha e inclassificável que se aplica a todos os comuns dos mortais. Dualidades que parecem deixar-nos loucos por nos fazer sentir diversas emoções em escassos segundos. A certeza de que o fim chegara e a certeza de que o princípio se avizinhara. Deixar as malas desfeitas sobre a cama, pousar o livro sobre a estante, desencostar a prancha seca de mar e respirar de novo. São as únicas certezas que trago e que comigo levo. Retirar-me, reencontrar-me sem suspiros, alcançar novos mundos, novas linhagens de pensamentos, criar; fundamentalmente, novos Sonhos. Criar novas receitas de Amor, carregar novas visões de mar e permitir outras aventuras. Remar para um desencontro, remar para um encontro, remar para uma onda tão imensa quanto a minha essência. É assim que faço, é assim que consigo, é assim que descubro que de facto, não há nada que um dia de Surf não cure. Recitar descrições alegóricas que hoje sinto, amanhã já poderei não sentir, reencaminhar mensagens de que um anjo caiu do céu deixando um outro em terra de braço partido, em nada contribuirá para um reforçar de energias ou para um novo levantar.
Estarei sempre no mesmo lugar, enquanto Flor do Mar.





By, Marta Mendes

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A Receita!

"Mistura-se a Força de Viver

com Alegria e bate-se bem.

quando estiver misturado, junta-se AMOR e PAZ

e mexe-se com Sonhos.

Dissolve-se com muita Ternura.

Deita-se em forma bem grande

com feitio de Coração

e vai ao forno com Calor Humano.

Cobre-se com Carinho

Come-se quente e espera-se

que dure todo o Ano.
Experimente!"...
(unknown)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A Viagem!!

Quem sabe...
Um dia destes alguém me apanha por estes lados ahahahahah
I wish,
I miss Surfing :)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Era uma vez...


Rejeitava-os como bébé que faz birra, pedia por clemência, pedia perdão como quem faz asneira, mas nem mesmo o mais perfeito dos seres tinha a sabedoria para o contornar.

"Estás ai"? - perguntava ela.
"Consegues ouvir-me?" - perguntou ele.

Como tartaruga que atravessa o penoso caminho da eternidade, dou mão á palmatória e deixo que me ajudem, deixo que me acompanhem nesta travessia. Crescer implica mesmo isso: admitir um erro, admitir uma realidade, e alcançar a ilusão sem adornos. Menosprezar um estado, e lutar pela essÊncia de outro. Se para uns é visto como demência ou fraqueza, para outros é visto como arma de sobrevivência, como acessório de guerra. Já não existem batalhas para vencer, já não existem derrotas para evitar, agora já só existem gotas de sal, sorrisos cor-de-rosa, e pipocas ao serão!

"Oiço-te mais longe..." - dizia ele.
"Deixei de te ver..." - dizia ela.


Era uma vez...



By, Marta Mendes