terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Era uma vez...


Rejeitava-os como bébé que faz birra, pedia por clemência, pedia perdão como quem faz asneira, mas nem mesmo o mais perfeito dos seres tinha a sabedoria para o contornar.

"Estás ai"? - perguntava ela.
"Consegues ouvir-me?" - perguntou ele.

Como tartaruga que atravessa o penoso caminho da eternidade, dou mão á palmatória e deixo que me ajudem, deixo que me acompanhem nesta travessia. Crescer implica mesmo isso: admitir um erro, admitir uma realidade, e alcançar a ilusão sem adornos. Menosprezar um estado, e lutar pela essÊncia de outro. Se para uns é visto como demência ou fraqueza, para outros é visto como arma de sobrevivência, como acessório de guerra. Já não existem batalhas para vencer, já não existem derrotas para evitar, agora já só existem gotas de sal, sorrisos cor-de-rosa, e pipocas ao serão!

"Oiço-te mais longe..." - dizia ele.
"Deixei de te ver..." - dizia ela.


Era uma vez...



By, Marta Mendes





2 comentários:

Joaninha disse...

"Bela" história! Mas a vida é msm assim.. Toca a seguir em frente! Ainda há muito para vivermos!! toca a apanhar, outra vez, a carruagem.. :P

Marta Mendes disse...

sim....
pipocas com as séries do Sexo e a Cidade, boa?! ahahahah
beijoca primoca :)