quarta-feira, 16 de abril de 2008

Alerta

Ouvi dizer que nada há para confirmar. Numa história que une acidentalmente dois seres de dois locais num mesmo local, repetindo-se por todos, neste ano, num próximo ano, ou até um ano antes, nem sempre justificarão os astros acontecimentos vindouros, grande maioria das gentes afirma até simples associação de factos que precludem numa mera coincidência. Ao preenchermos a nossa metade apercebemos-nos que nada adianta correr pois esteve sempre do nosso lado, dando sinais de reconhecimento alcançáveis só pela outra metade. Estar atento, acima de tudo, é a chave para o tesouro. Normalmente escolhemos o caminho a tomar através de uma primeira atitude, seja de consciência alertada, seja de consciência adormentada, de uma forma ou de outra damos um passo que irá consbustanciar o futuro. Determinadas as nossas escolhas, seguem-se as respectivas consequências porque depositar o cuidado devido e merecido de um próximo seguro e estável, acrescenta inevitavelmente o maior dos riscos; o medo. Pode suscitar tremores desapropriados ao sonho mas que justificam a grandeza de uma escolha verdadeira, livre e consciente. Ele tende a dominar os mais fracos, ultrapassando as margens das esferas pessoais sem sentido de oportunidade ou convite. É monstruosa a vizualização que ao perder a noção da sua dimensão ou proporção consentimos um domínio involuntário e perfeitamente desastroso para o nosso trajecto. Com a escolha assumimos um risco, e assumindo este, arriscamos toda a nossa verdade. O medo do desconhecido, o irreconhecível de um mar azul profundo, as rectóricas constantes de mentes loucas perseguem-nos, proclamando um controlo desumano. Chegou o momento. Não desistas agora. Levo a guerra até ao fim, mude o sol de trajectória ou mudem as estrelas de céu, eu estarei aqui. Se hoje for dia de luta, amanhã será dia de glória, e quando sentires a mão sobre ti, saberás que sou eu, porque eu estou aqui.
Marta Mendes

Sem comentários: